domingo, 22 de maio de 2011

Entrevista - Gustavo Olivier


A entrevista de hoje é com o Paulista,  Gustavo.


Nome?
Gustavo Olivier

Idade?
29 anos

Onde mora?
São Paulo - SP

Desde que ano você está envolvido com arte urbana?        
Desde os 14 anos, há 15 anos.

Que motivo o fez buscar o graffiti?
Os moleques com quem andava na época, o estilo de vida, a admiração por essa arte. na verdade, iniciei pela pichação, pela liberdade de expressão. 

O que você assina?
Hdv- hardcore destruição e vandalismo



Por que resolveu escolher esse nome?
Na real, não foi escolha minha, foi o nome que me deram. 

Assina em crew? Qual e o que significa?
Não, faço trampos sozinho.

Sofre ou já sofreu algum tipo de preconceito por ser graffiteiro?
Já, sim. Acredito que  todos graffiteiros sofram preconceitos, as pessoas, por falta de conhecimento confundem muito com pichação.

Como foi o processo de evolução para seu estilo, quais são suas inspirações em seus trabalhos?
O meu dia-dia, as conversas, as pessoas, acho que tudo isso faz parte desse processo de evolução, observando outros trabalhos pelas ruas, ultimamente graffito em quadros também.  

E influências fora do graffiti?
Influências dentro da História da Arte, do artista pós-impressionista Van Gogh. Na verdade, sempre me identifiquei com arte nesse sentido assim,

Pra você, o que é graffiti?
Sinônimo de arte, de expressão, de de repente mostrar sua maneira de enxergar o mundo.

E arte?
Algo feito com coração, visto com coração, com emoção. 

Trilha sonora inspiradora?
A banda de Hardcore Punk Refused

Você acha que hoje em dia existe união de graffiteiros entre si? E pichadores e graffiteiros por exemplo? Acha que há limitações de alguns pontos de vista ou aspectos?
 Não diria união, acredito que exista respeito entre pichadores e graffiteiros. Agora, entre graffiteiros e graffiteiros, apesar de rolar união e respeito, ainda acho que está um tanto fechado. Digo em relação aos caras mais conhecidos, com divulgações e talz.

Desde que você começou, até agora, o que mais mudou e o que continua na arte de rua, em sua opinião?
Acredito que esteja rolando uma aceitação melhor, digo, graffiti sendo visto como arte.

É possível viver da sua arte, ou você tem que batalhar por fora também?
Acredito que seja difícil, mas é até seja possível viver desta arte, mas eu faço pelo prazer, mesmo. Tipo a grana do meu bolso pros sprays e talz. 

Como imagina o graffiti daqui dez anos?
O domínio do graffiti 3d


Como vê o graffiti no Brasil?
Boas oportunidades pra quem gosta bons projetos pra tirar crianças da rua, entre outros. Mas que ainda pode crescer.

E fora do Brasil?
Trabalhos de qualidade, com maiores restrições na lei. 


Segue algum tipo de estilo?
Na verdade, não. Criei o meu próprio. 

O que você diria para os que estão começando agora?
Lata na mochila e vai...

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